A propagação do reggae para além das fronteiras jamaicanas é algo que vai além do compreensível, pois como seria possível um pequeno país da América Central cativar tantos outros povos com sua música, que tinha tudo para fazer parte apenas do seu folclore?
Porém quis o destino que assim fosse, ao colocar na ilha um garoto chamado Robert Nesta Marley, e o resto vocês todos já sabem.
Algumas nações incorporaram elementos reggae em sua música, outras simplesmente como uma espécie de irmão mais novo que anda lado a lado com as musicas e costumes, o que é o caso do Brasil.
A identificação dos brasileiros com o reggae tem uma razão de ser talvez pelas nossas própias raízes, que vêm de uma época de escravidão que nada deixou a dever aos países africanos, ou também pelo canto dos escravos, que muito se assemelha com o reggae, e por fim pela mistura de raças, tendo também o Brasil vários estados litorâneos como a Bahia e o Maranhão, por exemplo, que mito se parecem com a Jamaica.
O reggae no Brasil sempre sofreu uma certa indiferença do poder e da mídia, que o encaravam como mais uma música de favelados, sendo portanto insignificante ao ponto de lhe darem as costas. Mas como diz o ditado: “Nada como um dia após o outro” para vermos estas mesmas pessoas que nunca imaginaram o poder que o reggae tem correrem para pesquisar sobre ele, para não ficarem para pesquisar sobre ele, para não ficarem alheios ao que está acontecendo no Brasil com bandas e cantores proliferando em cada esquina, e já contando com um público cativo, coisa que jamais coisa que jamais imaginaram que iria acontecer.
No final dos anos 70, Caetano Veloso e Gilberto Gil levantaram a primeira bandeira com o símbolo do reggae. Foi no inicio dos anos 80 que começaram a surgir bandas, até certo ponto corajosa na época, pois tocavam o reggae, até então quase que um ilustre desconhecido para a maioria das pessoas. Uma das pioneiras veio de Pernambuco: o Grupo Karetas, que em 1983 lançou o LP “Fogo na Terra”.
Os Paralamas do Sucesso lançaram em 1985 o disco “Cinema Mudo”, usando reggae como base principal, e alcançaram sucesso nacional, e a partir daí vieram “O passo do Lui” e o clássico “Selvagem”, que lhes rendeu um convite para tocarem num festial em Montreaux, cujo show foi documento no LP “D”. Depois de alguns discos sem ispiração, na tentativa de mudarem de estilo, voltam agora com “9 Luas”, reconquistando o espaço.
2 comentários:
ai cara n ia ter SOJA na republica? oq houve?
Brother as atrações da República estavam quase toda confirmadas, porém houve um erro da parte dos organizadores do evento em informar a presença de SOJA; como também outras bandas q tbm já estavam confirmadas!Não sabemos o motivo, mas haverá SOJA em Dezembro juntamente com Groundation em Salvador-BA. blz irmao? Jah Bless!!
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